Isabel Alves Costa

Nos tempos áureos do Rivoli (final dos anos 90, início da presente década), sabia-a como a figura, quase inalcançável, por trás da excelente programação do teatro, uma figura realmente influente na cena das artes performativas no Porto. Conheci-a, breve e episodicamente, entre 2004 e 2005, quando o design dos  Cadernos do Rivoli me foi confiado, e fica a memória de alguém que dominava na totalidade, intelectual e activamente, o seu campo de acção, mas também alguém muito afável e a quem, apesar dos mundos que nos separavam, e da minha modesta condição naquele projecto, não custou dirigir-me palavras de apreço pela sua satisfação face à recepção do primeiro número dos Cadernos. Boas memórias de alguém que deu, ao Porto em especial, bem mais do que isso.
Passei, hoje à tarde, junto ao Rivoli e não vi nada que lembrasse todo o trabalho ali feito por Isabel Alves Costa. O Porto merece o que tem e o que escolheu (ou que escolheram por ele).

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