As coisas entre Fernando Ribeiro de Mello (falecido há 25 anos) e o Estado português não acabaram bem. E já não tinham começado bem, quando a Afrodite começou a lançar livros em 1965. Se foi contra o Estado (quando era “Novo”) que o editor definiu a sua imagem no início, foi contra o Estado (já democrático) que teve de a defender no fim.
Esta exposição é, portanto, não apenas a primeira homenagem “oficial” à Afrodite (pelo menos desde a morte do editor), como um modesto sinal de aproximação e trégua entre estes dois antigos adversários.
Em breve terei disponíveis materiais gráficos que acompanharão a exposição (incluindo a reprodução de dois grandes momentos do editor na imprensa). Aos interessados, o livro Editor Contra servirá, como é óbvio, de catálogo. Está com desconto de 25% de desconto no site durante o período da exposição.
Afrodite na Biblioteca Nacional
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Parabéns, Pedro!
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